A Terapia Floral foi descoberta entre 1928 e 1936 pelo médico,  pesquisador e Homeopata  Inglês, Dr Eduard Bach.

Este notável médico  criou um método completo de tratamento das emoções, baseado nas essências energéticas das flores.

Os florais não tratam doenças diretamente e sim as suas causas. Atuam nos estados emocionais negativos que por sua vez provocam ou agravam as doenças. 

Desde a criação dos florais de Bach  até aos dias de hoje outros sistemas florais têm sido desenvolvidos  mas, todos eles têm como base o método original.

A terapia floral é suave, efetiva e muito eficaz, no equilíbrio energético da mente, emoções e por consequência do corpo físico, tudo está interligado. A toma de poucas gotas, algumas vezes por dia, corrige o que está desalinhado internamente.

Muitas vezes temos comportamentos que são gerados pelo desequilíbrio das nossas emoções, os florais trazem-nos a clareza para corrigir aquilo que  nos impede de  evoluir e de sermos felizes.

A forma de selecioná-los corretamente implica a análise do estado emocional em que se encontra a pessoa que os  vai tomar, não  nos podemos focar nos sintomas físicos apresentados, duas pessoas com a mesma doença, poderão necessitar de florais diferentes, pois não há pessoas iguais.

A chave para a recuperação é ter um estado emocional positivo. Dr Eduard Bach era  um famoso e reconhecido bacteriologista. No período entre 1915 e 1919 em tempo de guerra, ficou responsável por cerca de 400 camas no “University College Hospital”, em simultâneo trabalhava no Departamento de Bacteriologia e como Assistente Clínico da Escola de Medicina. Durante este período trabalhou incansavelmente e sentia-se doente, sem forças, a fadiga era imensa, os seus colegas médicos avisavam-no constantemente para que ele parasse e descansasse mas, ele não respeitou os avisos.

Em 1917 teve uma severa hemorragia pela qual foi submetido a uma cirurgia de urgência, tendo-lhe sido comunicado que estava gravemente doente e que poderia não ter mais do que três meses de vida.

Dr Eduard Bach reagiu à notícia, reunindo todas as suas forças e dedicando-se à pesquisa dia e noite. Manter-se ocupado permitiu-lhe por um lado não pensar na doença e por outro lado dedicar-se ao seu objetivo de vida, isto trazia-lhe a energia suficiente para continuar. Em pouco tempo estava, ou aparentava estar totalmente recuperado e viveu mais 19 anos.

Passou a ser cada vez mais conhecido pelas suas descobertas no campo da bacteriologia. Em 1918 trocou o hospital e passou a trabalhar como bacteriologista no “London Homeopathic Hospital”, onde procurava descobrir um sistema de saúde que fosse obtido através da natureza e não de bactérias, visto que as suas vacinas não abrangiam todas as doenças existentes na época.

Em 1928 decidiu seguir um impulso, largar tudo, toda a sua rentável atividade em Londres e, pesquisar a fundo na natureza, este sistema de cura que idealizava desde criança e que sentia estar perto dele. Já com 44 anos de idade decidiu ir viver no país de Gales. Ao chegar descobriu que, por engano, tinha levado uma mala de sapatos em vez da mala com o material necessário para preparar os medicamentos homeopáticos.

A homeopatia não estava longe, mas ele sentia que não era exatamente o que procurava, este engano veio trazer-lhe a  certeza. Os seus florais não são considerados medicamentos, nem sequer homeopáticos, por não terem princípio ativo, nem qualquer tipo de contra indicações. Entre 1930 e 1936, ano da sua morte, Dr Edward Bach fez grandes descobertas, entre as quais as 38 essências do sistema de tratamento “Florais de Bach”. A sua morte aconteceu logo após a descoberta da sua última essência. Vinte e seis dias antes da sua morte, Dr Eduard Bach tinha escrito uma carta aos seus colaboradores dizendo: “Minha tarefa está cumprida; a minha missão neste mundo está terminada. Há momentos em que sinto que estou à espera de um chamado, não sei de onde. Se esse chamado vier, e ele pode vir a qualquer minuto, eu  vos suplico, a vocês três, que continuem a obra maravilhosa que começamos juntos. Uma obra que pode libertar os homens, eliminando os poderes da doença sobre eles.” No dia 27 de Novembro de 1936 Dr Eduard Bach morreu de paragem cardíaca enquanto dormia, aos 50 anos de idade. Faleceu na sua casa em Monte Vernon, Grã Bretanha, onde funciona  hoje o Bach centre e onde continuam a ser colhidas e preparadas as suas essências. Este notável médico tinha cancro quando morreu, mas na verdade ele morreu de exaustão, mais do que da própria doença. Ele tinha apenas 50 anos e por isso muitas pessoas questionam porque não se curou a si próprio. Aquilo que as pessoas ignoram é que , em 1917, quando o cancro foi diagnosticado pela primeira vez, os médicos deram-lhe apenas 3 meses de vida. Desse dia em diante até 1936, ele passou 19 anos curando-se, exatamente o tempo necessário para que ele completasse o seu sistema de tratamento floral. O legado que deixou à humanidade e ao que chamou de missão cumprida neste mundo.

Obrigada Dr Eduard Bach.

18 de Dezembro de 2021

Otília Sousa