Nota Inicial: o funcionamento da sessão de terapia, a escolha das técnicas a utilizar, varia consoante o caso, começo pelo diálogo com o cliente, a partir dessa conversa inicial  proponho  um plano a seguir, se o cliente concordar , avançamos.

Nada é imposto, nenhuma técnica é utilizada sem que o cliente concorde. Eu como terapeuta, só posso ajudar quem permite ser ajudado. Tudo tem um tempo para acontecer. É decisão de cada um, no seu devido tempo, iniciar esta viagem, que faz parte do caminho de todos nós.

Quem não acredita que é possível mudar para melhor, quem não quer conhecer-se a fundo, tanto as partes boas como aquelas que menos gosta em si, ainda não está pronto para a mudança. Só somos verdadeiramente  felizes quando aceitamos a nossa condição humana, que nos lembra a cada dia, que não somos perfeitos, mas que estamos cá para  nos aperfeiçoarmos. A “Terra” é a nossa escola de autoconhecimento, tudo é uma lição.

Holístico significa, a integração de todas as partes. A palavra holística tem origem no grego “holos” que significa todo ou inteiro.

A terapia Holística é uma abordagem terapêutica que considera o ser humano como um todo, e não apenas um corpo físico.

Nesta abordagem, cada um de nós é um conjunto do qual faz parte o nosso  corpo físico mas, também os aspetos mentais, emocionais, espirituais, e energéticos. Isso significa que corpo, mente e alma estão interligados, por isso, todos esses elementos são tidos em conta, direcionando-se a atenção para as causas das doenças, e não apenas para os seus sintomas.

Há diversas denominações mas, não se trata de  terapias diferentes. Terapia holística, Terapia alternativa, Terapia energética, Terapia vibracional, Terapia complementar, Terapia naturista, Terapia natural, Terapia Integrativa, todas estas nomenclaturas referem-se à mesma coisa.

Muitas das técnicas que compõem o vasto campo da terapia holística, têm como berço a medicina oriental, trazem consigo uma mistura entre o conhecimento prático e o científico. Baseiam-se essencialmente em métodos de relaxamento, alívio de pontos gatilhos, manipulação de energias e mudança  de hábitos de vida. Quando utilizados em simultâneo com tratamentos da medicina convencional, mostram fortes benefícios e vantagens, promovendo a melhoria, recuperação ou cura  de uma forma mais rápida.

A Terapia Holística não visa substituir o tratamento  médico convencional no caso de doença física já instalada, mas ajuda imenso quando usada em conjunto. A Terapia Holística pode e deve ser utilizada como forma de prevenir doenças, evitando o recurso ao médico ou a fármacos químicos. Na abordagem holística, o  aparecimento de sintomas no corpo físico, é a última manifestação da doença, antes disso, com terapia é possível detetar sinais de alerta de que algo pode vir a tornar-se uma patologia e evitar o seu aparecimento.

Diferenças entre a Medicina Convencional e a Terapia Holística

É necessário entender que nem um médico nem um terapeuta, fazem milagres, apenas indicam o caminho para a cura.

Para que a terapia mostre resultados é necessária a participação ativa da pessoa que quer tratar-se, com mudança de hábitos, sejam alimentares, higiene ou  mudança de paradigma. Apesar de toda  a discussão que possa existir, não podemos negar a importância da medicina convencional na nossa sociedade. Ela tem erradicado inúmeras doenças que eram consideradas incuráveis, como a pneumonia por exemplo, cujo vírus chegou a levar milhares de pessoas à morte. A expectativa de vida subiu graças aos avanços científicos, descoberta de vacinas, saneamento básico, etc…

Na minha opinião, considero que o ideal seria que as duas abordagens “dessem as mãos”, integrando e não separando. 

Felizmente nos últimos anos,  deram-se grandes passos nesse sentido, algumas das técnicas holísticas foram integradas em hospitais, e também no IPO como complemento ao tratamento médico em doentes oncológicos, muitas vezes com doenças terminais, atingindo ótimos resultados.

 Conclusão: as técnicas terapêuticas holísticas, não são invasivas, não têm efeitos secundários e não prejudicam outros tratamentos que a pessoa já faça habitualmente, podem inclusivamente reduzir os efeitos adversos da medicação química. 

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